1. Doutrina. Damos grande valor à doutrina, ao ensino das verdades reveladas na Palavra de Deus. Cremos que a função primordial da igreja não é social, política ou de entretenimento, mas sim proclamar a vontade de Deus nas Escrituras. “A igreja é coluna e baluarte da verdade” (1 Tm 3.15; 4.16).
2. Pregação. É a proclamação verbal, autoritativa e pública da Palavra de Deus, por pessoas legitimamente comissionadas para a tarefa. É o elemento principal do culto. Corresponde na nova dispensação ao sacrifício na antiga. É o principal meio de graça, através do qual a igreja é edificada, pessoas são salvas do pecado e o Reino de Deus é promovido neste mundo. “Aprouve a Deus salvar os que crêem, pela loucura da pregação” (1 Co 1.21; cf. 2 Tm 4.1-4).
3. Apelo. Não usamos a prática de apelos para que pessoas levantem a mão ou venham até a frente, tomando uma decisão por Cristo. Essa prática, embora muito popular hoje, foi instituída apenas na segunda metade do século XIX e se fundamenta na doutrina arminiana do livre-arbítrio. A prática do apelo revela um conceito superficial de salvação ao enfatizar o papel da vontade humana na conversão. Ao invés de apelarmos para que o pecador se decida por Cristo, pregamos a Palavra de Deus, oramos, e exortamos os ouvintes a irem a Cristo, na convicção de que, por meio da Palavra, o Espírito Santo convence o homem do pecado, comunica fé e o persuade a suplicar pela graça de Deus.
4. Dinheiro. Não adotamos como prática recolher ofertas, constrangendo as pessoas a doarem dinheiro à igreja como meio para alcançar prosperidade material. Na nova dispensação a Igreja deve ser mantida pelos membros, mas isso voluntariamente.
5. Cura Divina. Cremos que o Deus criador e mantenedor do universo tem poder para curar qualquer enfermidade. Entretanto, ele o faz de acordo com a sua vontade soberana (1 Jo 5.14). Muitas enfermidades e tribulações que nos sobrevêm são instrumentos de Deus para nossa edificação espiritual (Hb 12.4-13).
6. Departamentalização. Não encorajamos a subdivisão da igreja em grupos, nem em células, nem por idade, sexo, estado civil, etc. Com base em passagens bíblicas como Esdras 10.1 e Gálatas 3.28, preferimos exercitar a unidade cristã entre os membros do corpo de Cristo.
7. Reforma. Entendemos que o evangelicalismo brasileiro em geral se afastou consideravelmente da legítima fé, do culto e das práticas eclesiásticas bíblicas. Por essa razão, julgamos que necessita de uma urgente reforma religiosa de retorno às Escrituras Sagradas, a exemplo do que ocorreu no século XVI.